“A Responsabilidade dos Filhos de Deus”
Texto Base: 1º João 2.6 = “Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou”.
Introdução: O nosso dever é andar como Ele (Jesus) andou.
Todos que O aceitam e O confessam, são Seus filhos.
I = A permanência n´Ele, é o grande segredo: [Ref. Jo 15. 7]
Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.
1) Da vida frutífera:
Jo 15.2 = Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto.
N.H: Frutos. Os ramos frutíferos são limpos, para que o seu crescimento seja favorecido. Isso indica que algumas vezes Deus nos disciplina, visando fortalecer o nosso caráter e a nossa fé. Mas os ramos (nós) que não dão frutos são arrancados do tronco (Deus), não somente porque não têm valor, mas também porque muitas vezes influenciam o restante da árvore (Igreja). As pessoas que não dão frutos para Deus ou que tentam obstruir os esforços daqueles que o estão seguindo, serão tirados da Videira (Jesus) e não desfrutarão do poder vivificante do Senhor. O Pai (agricultor) disciplina a Igreja removendo os indivíduos inúteis; melhora o crente real pela disciplina para que produza mais fruto.
2) Da oração respondida:
Jo 15.7 = Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.
N.H: Muitas pessoas tentam ser boas, honestas e fazer o que é certo. Mas Jesus disse que a única maneira de se ter uma vida verdadeira-mente boa é estar perto dEle, como um ramo ligado à videira. Longe de Cristo, nossos esforços são infrutíferos.
3) Do pleno amor:
Jo 15.9,10 = Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor.
N.H: Quando permanecemos em Cristo gozamos de seu terno amor, produzindo bons frutos. Quando permanecemos em Cristo recebemos a mensagem que em nós produz oração (conversa) efetiva. Quando permanecemos em Cristo obedecemos a suas ordens e produzimos a maturidade cristã e também a alegria espiritual.
4) Do gozo (alegria) completo:
Jo 15.11 = Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo (alegria) esteja em vós, e o vosso gozo (alegria) seja completo.
N.H: Quando as coisas estão indo bem, sentimos júbilo. Quando as dificuldades chegam, muitas vezes, afundamo-nos na depressão. Mas a verdadeira alegria transcende a onda gigante das circunstâncias; vem de um relacionamento consistente com Jesus Cristo. Quando a nossa vida está entrelaçada com a dEle, nos ajuda a andar sobre as adversidades, sem cair em profundas debilidades, e conduz-nos à prosperidade, sem que nos movamos em uma soberba ilusória. A alegria de viver com Jesus Cristo diariamente nos manterá sensatos, a despeito da dimensão de nossos problemas!
5) Do conhecimento de Deus:
Jo 15.15 = Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, mas tenho-vos chamado amigo, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.
N.H: Nosso dever é conhecê-lo bem, pois por Jesus Cristo ser Senhor e Mestre, deveria chamar-nos de servos; porém, em vez disso, chama-nos de amigos. Cristo não tinha uma revelação mais sublime reservada a um grupo íntimo, isto é, os discípulos e a sua Igreja como esta.
II = Como andou o Senhor Jesus? [Ref. 1º Jo 2. 6]
“Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou”.
N.H: Para andarmos como Cristo andou, hoje, devemos obedecer aos seus ensinamentos, seguir seu exemplo de total obediência a Deus e servir as pessoas com amor. O padrão de obediência é o exemplo de Cristo. A obediência aos mandamentos de Deus testa o conhecimento de uma pessoa em relação a Deus e aprende a andar com Ele andou.
1) Olhando constantemente para o Pai:
Jo 17.1 =”Jesus falou essas coisas e, levantando os olhos ao céu...”
N.H: Todas as vezes que Ele (Jesus) realizava alguma coisa, primeiro olhava para cima, isto é, procurava a aquiescência do Pai para depois levá-las a efeito.
2) Em plena submissão à vontade de Deus:
Jo 8.29 = E aquele que me enviou está comigo; o Pai não me tem deixado só, porque eu faço sempre o que lhe agrada.
N.H: Para Jesus, fazer a vontade do Pai não era uma escolha ocasional em momentos de decisões. Ao invés disso, a presença constante do Pai em sua vida sinaliza que nunca houve um momento em que Ele não tenha feito a vontade de Deus, era lhe submisso.
3) À procura de pecadores perdidos:
Lc 19.10 = Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.
1 Tm 1.15 = Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.
N.H: Aqui o apóstolo Paulo resume o que o evangelista Lucas escre-veu: Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, e nenhum pecador está fora de seu plano divino de salvação e de Seu poder salvador.
4) Em oração permanente:
Mt 26.39 = E, indo um pouco adiante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres.
N.H: Em momentos de sofrimento, as pessoas às vezes desejariam conhecer o futuro ou a razão de sua agonia. Jesus sabia o que o esperava e conhecia o motivo. Mesmo assim, sua luta foi intensa, mais violenta do que qualquer outra que temos de enfrentar um dia. O que é necessário para ser capaz de dizer: “Faça em mim a tua vontade”? É necessário ter uma sólida confiança nos planos de Deus bem como permanecer em oração.
5) Na Palavra e na vontade de Deus – Seu alimento:
Jo 4.32,34 = Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.
(v.34) Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
Mt 4.4 = Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
Conclusão:
A responsabilidade dos filhos de Deus é:
“Permanecer n´Ele e andar como Ele andou”.
Pr. Paulo Ludwig Batista
Nova Camboriú – Camboriú / SC
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