Muitas das pessoas pensam que os faróis são construídos para evitar que embarcações venham a colidir com rochedos. Também são empregados com este fim mas muito mais com o propósito de permitir que o navegante, com o auxílio da carta náutica conheça sua posição no mar.
Com o invento do GPS (Global Position Sistem) que oferece o posicionamento com precisão de até treis metros, eles estão fadados ao desaparecimento ficando os que aí estão como belos monumentos.
Os faróis não são todos iguais. Diferenciam-se pela pintura externa em faixas ou losangos e, a noite, pelo número de lampejos coloridos com duração definida e até pela ocultação que é o tempo em que permanece apagado entre um lampejo e outro. São construídos em alvenaria ou estrutura metálica.
Alguns faróis, além do aparelho luminoso, transmitem sinais de rádio codificado para auxílio à navegação aérea.
Em cada farol residem de treis a cinco famílias compostas do faroleiro, maquinista e sinaleiro.
Os que estão instalados no litoral recebem energia de terra mas na falta desta dispoem de dois grupos díesel-geradores; os que estão en ilhas, de treis. Há ainda os automáticos como o do Atol das Rocas que passou a ser assim depois que a corveta de abastecimento encontrou o faroleiro agonizante, a esposa e o filho mortos por ter a criança deixado a bica da caixa dágua aberta. Existem ainda as ruínas da residência e do antigo farol.
Morar num farol não é para qualquer um. Além de ser uma vida solitária requer um excelente convívio familiar.
Cada farol com suas características específicas consta na carta náutica e na lista de faróis que o navegante deve possuir a bordo.
A luz não deve nunca se apagar.
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